INICIAÇÃO CIENTÍFICA
Do Funcional ao Simbólico
Procuramos definir uma relação entre a pratica do design (seu processo histórico de transformação de um configurador na produção industrial para um agente reprodutor de um habitus dentro do contexto neoliberal) e a produção cenográfica de ópera hoje também neste contexto neoliberal de capitalismo tardio à partir das noções de Marx sobre estranhamento no trabalho e de Guy Debord de espetáculo. Procuramos contribuir com uma definição das transformações da pratica do design pela base material da sociedade capitalista e de suas possíveis aplicações e demais áreascomo a da produção cenografia de opera que também sofreram transformações similares.
Matheus Augusto Cannone Miranda da Silva (Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC.) ; Alberto Cipiniuki (orientador).
Departamento de Artes & Design, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Pesquisas de doutorado
A prática do design e prática da arte: semelhanças e diferenças
Karla Guertzenstein Schwartz ; Alberto Cipiniuki (orientador).
A arte e o design são duas práticas laborativas que decorrem do artesanato, logo compartilham semelhanças, algo nem sempre reconhecido na atualidade. A produção de objetos criativos, desde a Idade Média europeia à atualidade, é analisada sob o fio condutor das transformações do contexto social, recorrendo-se à bibliografia crítica e oficial sobre o tema. A prática do design é herdeira da prática da arte e ambas se relacionam tal como gênero e espécie.
Departamento de Artes & Design, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Pesquisas de mestrado
Autoria no Campo do Design
Paulo Vieira da Silva Magalhães ; Alberto Cipiniuki (orientador).
Na dissertação examina-se a autoria no Campo do Design. Argumenta-se que a noção de autoria adotada hegemonicamente pelo campo é carismática, ou seja, enxerga o designer autor como aquele agente que, através da inovação e da criatividade, constrói seus objetos e/ou imagens de modo autoritário, autônomo e individual, sem nenhuma interferência externa. E que essa construção se dá de maneira ininteligível, como se uma força maior e desconhecida tivesse “baixado” no autor, tornando-o, assim, um indivíduo especial no meio de trabalhadores ordinários.
Departamento de Artes & Design, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.